terça-feira, 15 de setembro de 2015

ADORAVA PREGAR PEÇAS: AS JABUTICABAS

HISTÓRIA DAS JABUTICABAS DO BISAVÔ

O Garcião (10-GARCIA FRANCISCO DA SILVA) era divertidíssimo. Brincadeiras de todos tipos era com ele mesmo! Gostava também de pregar peças em seus amigos. Tocava rabeca que ele mesmo fabricava. Dançava como ninguém e sapateava muito bem um catira, ao mesmo tempo que tocava seu instrumento. 

Era o fogueteiro do arraial dos Domingos - uma dos nomes antigos de Capitólio. Ele mesmo produzia pólvora - a Rosa (1121- ROSA GARCIA DE OLIVEIRA), minha prima, conserva consigo o almofariz no qual pilava a mistura de carvão, enxofre e salitre.



Certa vez, tendo ido ao Rio para negócios referentes à sua safra de café ali comprou uma boa quantidade de jabuticabas, plantou-as e teve paciência de esperar  suas sementes germinar, crescer e se formarem grandes árvores até que chegou o dia em que pôde colher uma baciada dos frutos a fim de oferecê-los a seus amigos e parentes. Ainda aguardou que todos saboreassem os frutos até se fartar. 





Chegara o momento tão esperando para tirar das suas.



Ele tinha defecado atrás das bananeiras e depois, cuidadosamente, catou as sementes, plantou-as e cuidou com todo carinho das plantinhas até que chegasse o dia para a colheita. O tempo transcorrido, no mínimo, era de dez anos e ele teve a pachorra de esperar. Foi então que ele se saiu com esta:

- Você sabem donde saíram estas jabuticabas?

E, antes que alguém pudesse responder, apontando para o próprio traseiro emendou:

- .... DAQUI, ÓÓÓÓÓ!!!!









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