sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O TESOURO DE JOÃO GARCIA

Lúcia Vilela e seu pai Lico Vilela. Este neto
de João Garcia.

Minha querida prima, a Lúcia Vilela me enviou uma foto com a reportagem sobre o "TESOURO DE JOÃO GARCIA. Infelizmente, ela me chegou um tanto ilegível. Não obstante tentei, pelo Photoshop, torná-la o mais legível possível. Vamos ver quem se aventura a transcrever alguns parágrafos. Na maioria terá de adivinhar:




r:

Um comentário:

  1. O TESOURO DE JOÃO GARCIA
    Transcrição de partes do fragmento de jornal acima:

    João Garcia da Silva morreu em maio, aos (...) anos de idade (...) de familiares (...) após levar uma vida de expressiva serventia e severas restrições materiais que (...). João não gostava de gastar dinheiro e ninguém imaginava mesmo que ele poderia ter. Passatempo do velho João, na verdade, era guardar o dinheiro. Na última (...) em sua velha (...) encontraram entre (...) pertencera.
    (...) e, de vários pacotes das de 10.000 (...) não havia retirado o lacre com o carimbo do Banco do Brasil. No baú, a antiguidade de algumas moedas mostrava que pelo menos aparentemente o velho João Garcia havia guardado suas economias durante a maior parte da sua vida.
    "O velho era um homem sadio - quem conta é seu filho Mário Garcia - que nunca tomou uma injeção e trabalhou duro até o fim. A maior parte desse dinheiro veio do café e da cana que ele sempre plantou”. Mas embora apegado ao dinheiro - contam os amigos - João Garcia gostava de ajudar os outros e os que o conheceram são unânimes em estima (...) ele “amparou muita gente”. Dava (...) ajudava. Só não de me- (...) no dinheiro (...) tinha que fazer algum (...) dos que lhe prestassem serviços. Contudo que “no tempo em que um (...) na lavoura custava 2 mil (...)”
    Sobre o dinheiro, Mario Garcia acredita que ele tenha alcançado a quantia (...) na mala de 60 anos. Em 1928, quando a família se mudou dos (...) para a (...), onde ficou até hoje, (...) preciosos quatro (...) feitos para guardar a “mala de segredos” do velho, a mala onde foi escondido o dinheiro.
    Nunca deixou ninguém ver a mala mesmo que lhe alertassem para a possibilidade de algum dinheiro guardado vir a perder o valor, ele simplesmente respondia: “---Pode perder, mas eu não tenho”.
    Não é a primeira vez que se acha dinheiro depois da morte de João. O primeiro achado estava em sacos plásticos e (...) que houve tempo ainda de trocá-lo no banco antes de perder o valor. Esse era pouco. Mais ou menos mil e quinhentos cruzeiros em notas de 10 cruzeiros. O grosso só foi encontrado agora.
    João Garcia tinha hábitos mesquinhares. Dinheiro em banco não guardava. Fez depósitos uma vez, mas retirou logo. O (...) exigiu-lhe dois (...) para um (...)
    Que (...) foi a inútil que João Garcia deixou, (...) o dinheiro encontrado (...) tentativa de (...).
    O dinheiro não foi trocado – ninguém se animou a fazer – nem Mário (...) Embora (...) recuperar o dinheiro no Banco Central, a (...) que (...) não significa (...).
    Quando (...) não conseguiu que ele (...). Logo o velho (...) transferir para (...) do fundo do quintal, teria ficado até o fim de sua vida.
    João Garcia fazia tudo para não gastar dinheiro. Era mesmo capaz de deixar seu jipe guardado e viajar a pé enormes distâncias. Economizava gasolina. Quando ia a cidade – e ia sempre – levava sempre algo para vender e fazer as despesas. Não desperdiçava sequer uma oportunidade de ganhar um trocadinho a mais.
    Está morto João Garcia. Viveu como pobre e morreu como pobre, embora pudesse ter sido rico. Em sua vida, suas atitudes, procuraria tirar várias lições. João Garcia morreu, deixou dinheiro e o mundo continua o mesmo (...).

    Transcrito por Jediel Vagne da Silva – Localização na árvore: 181152


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